sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Peixesfinge


‘Limbando’
Giro inocente
Dança do acaso
Palco de mim

Devir, timoneiro,
Lambo-te inteiro
Teu campo mistério
Teu tom de alvorada
Minha voz, o sabor,
Suor, o frescor,
De renascimento

O sal, alimento,
De águas profundas
Eu ‘peixa’,
Esfinge,
Devoro-me
Pra ser
Quem me decifrará?
Eu já engolida?!

Sou filha de mim
“É porque filho cuida de mãe
E mãe cuida de filho”*


*trecho dito por meu filho Ravi, no momento exato onde finalizava este poema.

Nenhum comentário: