domingo, 8 de janeiro de 2006

Encanto proibido

Poeta não posso te ter no momento
Sozinha lamento estares atado
E peço à euforia: - sossegue calada!
Mas ela danada nos quer abraçados.

O teu claro olhar que pra mim se insinua
Parece com a Lua tão grande é o encanto
Balanço em tua mão, e suspiro escondida
Por ser proibida essa história, esse canto.

Não peça-me beijos que não posso dar.
Só devo sonhar com teu corpo em meus braços.
Sufoco em poesia essa minha vontade,
Pois sinto amizade a quem tu tens um laço.

Será só desejo o que nos cutucou?
Ou é o amor reluzindo outra vez?
E sendo o que seja, que seja sagrado
Já abençoado num dia de Reis.

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