sábado, 13 de junho de 2015

RE-FORMA

Furei meu nariz
doei meu colchão

agora descasco portas
raspo, lixo
passado em pó

suo, sangro, sinto

vermelha é a cor da nova porta
en-carnar

arranco cortinas
apago rabiscos
rastros se vão
no vão

tão vasto ...

Vem chuva
ajuda
meu eu Ser-tão

preciso me dedicar ao violão
e cantar mais


13.6.2015

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