domingo, 3 de julho de 2011

Soneto da agonia


Que fazem minhas mãos sem teu olhar
P'ronde voam teus olhos, já distantes
Num lamento abissal, entregue ao Mar
Sigo o rumo disperso deste instante.

O meu peito, em grito agonizante,
Ora ao Verde, ao Vento, ao Luar
Por lampejos de brisas, por calmantes
Eu mutante, me sinto transbordar


Minhas lágrimas vermelhas jorram dor
Meu sorriso se perde no Amor
A tristeza encontra a minha face

Os meus sonhos mergulham endurecidos
Com saudade do que era pra ter sido...
Será tudo na vida um disfarce?



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