sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Encontro-me sentada na mesa que minha irmã comprou. Na casa que ela montou. Todos os objetos foram por ela escolhidos e aqui colocados. As toalhas, lençóis, camas, xícaras, colheres, vassoura, espelho. Tudo dentro da casa tem um charme especial. Logo que ela se foi pro lugar misterioso (há quatro anos) eu mal conseguia entrar na casa. Dava-me logo um nó na garganta. Uns dois anos atrás resolvi ficar aqui uns dias. Foi difícil. Tava mais escura do que é na realidade. Desde ontem viemos pra cá passar o finalzinho de janeiro. Pela primeira vez aqui dentro comecei a remexer panelas, panos, móveis. E a dureza da realidade me confirma a efemeridade da vida.

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